Sou Luiza Lisboa, natural de Niterói - Rio de Janeiro, cidade que foi palco de um dos maiores sucessos de bilheteria do cinema nacional, por meio de "Minha Mãe é Uma Peça". Nascida no mesmo dia de Mickey Mouse, sou filha de uma arquiteta e professora de educação artística com um médico apaixonado por artes plásticas e música, o que comprova que minha paixão pela arte - em suas mais variadas formas - vem de berço. Desde criancinha, me encantava com filmes que passavam nos intervalos comerciais da televisão, em especial o da Geléia de Mocotó, meu favorito, o qual era ilustrado por diversos talheres que dançavam em uma grande festa na cozinha.

Minha adolescência foi marcada por amizades com vários amigos músicos, os quais integravam algumas bandas da cena independente carioca. Naquela época, meus finais de semana eram religiosamente compostos por shows em diversas casas do Rio de Janeiro, o que me fez ficar cada vez mais encantada pela indústria do entretenimento e pela cena musical. Visivelmente, o entretenimento sempre esteve em minha veias, eu sempre soube que queria trabalhar com aquilo, embora não soubesse ao certo em qual área.

Com o avanço da internet e surgimento das redes sociais, decidi criar uma conta em um site de postagem de fotos (o site 'fotolog.com', uma espécie vintage do atual Instagram), o que me fez conhecer ainda mais pessoas ao redor do Brasil. Dada a influência da minha página àquela época, comecei a receber alguns CDs de bandas independentes em troca de postagens de divulgação em meu perfil. Não demorou muito para eu encontrar uma solução de como levar minha paixão de uma forma profissional: aos 17 anos, então, comecei a cursar Publicidade e Propaganda na ESPM do Rio de Janeiro.

O universo publicitário, no entanto, acabou me levando para o mundo das agências de comunicação. Em 2014, já formada, me mudei para São Paulo, onde trabalhei em uma agência de um grande grupo de comunicação digital. No ano seguinte, porém, a carreira publicitária já não me enchia tanto os olhos. Por isso, retornei a Niterói e optei por ingressar em outra faculdade, em busca de objetivos mais desafiadores: o curso de Direito. Essa decisão foi um grande choque para muitos amigos e família, que embora soubessem do meu potencial e dedicação para com meus objetivos, não conseguiam me enxergar em um curso tão tradicional.

Embora, de fato, o Direito nunca tenha sido uma opção na época do vestibular, ironicamente, foi nele que me encontrei. Ao longo dos meus estágios jurídicos, atuei em renomados escritórios, nos setores de Propriedade Intelectual, oportunidade em que pude unificar todo meu conhecimento e interesse pessoal: o Direito e a Arte.

Por isso, acredito muito na multidisciplinaridade de um profissional, uma vez que isso possibilita ao advogado enxergar e atender as necessidades de um cliente de uma forma macro, buscando soluções criativas e inovadoras para as resoluções de conflitos.